terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

7º dia de viagem - 09/01/2009

Ao amanhecer desci as escadaria do hotel as pressas, fui perguntar ao recepcionistas sobre as rodovias, perguntei se já podia seguir viagem e ele disse que infelizmente ainda não, mas que iriam liberar hoje as estradas.

Estava tão transtornado com tudo que nem lembro se tomei café.

Segui para uma Lan House e fui conversar com meu amigo Ricardo Braz pelo Skype, só que ele não estava on-line, então resolvi contar o que tava acontecendo para a Michelle para que ela pudesse informar ao Ricardo (lembrando que o Ricardo estava coordenando a aventura no lado peruano). Enviei também um e-mail para o Ricardo esperando respostas urgentes, eu precisava avisar que não estaríamos em Cuzco na data marcada e que talvez nem fossemos, pensei em desistir novamente e a Michelle disse que era para perseverar, mas a sensação foi de medo e tristeza.

Voltei para o Hotel e o grupo tava pronto para ir ao Restaurante com o Sr. Ronaldo, foi quando fiquei sabendo que o Bernardo havia desistido da viagem e comprado passagens de trem para a fronteira, fiquei triste, pois o Bernardo era uma boa companhia, tinha bom humor, educação e era muito solidário.

Fomos almoçar no PACUMUTOS, um restaurante simples que vendia codorna assada, a comida não foi da melhor, mas foi um bom almoço!

À tarde, fui direto até uma Lan house pra saber se o Ricardo havia respondido meu e-mail, pois precisava saber como ficaria as passagens para Machu Picchu, Pois bem, ele respondeu o seguinte:

ANDERSON,

Tenho um amigo que sempre diz: "A aventura começa quando a gente perde o controle…" (hehehe)

Esses bolivianos vão ter que abrir essa estrada rápido, e quando a estrada abrir, você me avisa. A gente refaz o calendário.

O "Plano A" foi pro beleléu. Não tem problema. Eu já falei com o Apolo. A passagem para Machu Picchu já está paga, e isso que poderia ser um problema pra voces, termina sendo uma vantagem, porque estando paga, ele pode passar a data para outro dia. “Ou seja, fica frio que esse assunto está manejado.”

Esses bolivianos vão ter que abrir essa estrada rápido, e quando a estrada abrir, você me avisa. A gente refaz o calendário.

Depois dessa força, voltei para meu quarto e reuni minha equipe de viagem e disse o seguinte: “Gente vocês estão livres para decidirem voltar mas eu vou continuar a viagem até meu destino, não irei voltar pra casa mais frustrado ainda”. Isso é claro ofendeu muito a Mônica, ela veio com o seguinte argumento: “ Não gosto desse seu jeito de falar, somos uma equipe e você deveria nos consultar antes de decidir”. Expliquei a Mônica que eu sou mesmo radical e que naquele momento não iria desistir dos meus sonhos por ninguém, expliquei pra ela que não poderia correr risco pelas indecisões de alguns, e que não iria voltar pra casa, no fim ela e o Osiel disseram que também não voltaria. Reunimos o resto do grupo no quarto e anunciei a decisão da minha equipe, que era de continuar esperando até poder passar, Foi então que o Zamilton disse que não iria prosseguir sem o Bernardo, pois ele não teria como continuar pagando as despesas do carro sozinho, propôs que continuássemos em 2 carros e se comprometeu a ir conosco a Lima, bom, assim decidimos ficar até abrirem a estrada.

Já era noite, fomos para a praça de Santa Cruz e ficamos lá nos divertindo e tentando relaxar.

PRAÇA DE ARTEZANATO

CATEDRAL DE SANTA CRUZ


Amanhã a coisa vai mudar!!!

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