quinta-feira, 12 de março de 2009

Lições que ficam

Não sei bem o que escrever nessa parte, falta palavras para descrever o que vivi nessa viagem, talvez um dia eu encontre alguma forma de demonstrar isso, mas hoje eu posso colocar aqui um pouco do que aprendi e quem sabe alguém aprenda sem precisar passar por isso, ou que passe por tudo que passei aprendendo novas coisas.

A minha vida tem um valor incalculável, não pelo que sou ou pelo que tenho, mas pelo que ainda vou me tornar. "MELHOR"

Compaixão, não é simplesmente sentir pena de alguém, isso é hipocrisia! pois ninguém vive a pena do outro. Compaixão é ter paixão com. Nos apaixonamos por tudo, mas quase nunca por algo que possa realmente mudar o mundo, um mundo melhor se faz com homens melhores.

Entendi nessa viagem que, se tenho amigos espalhados pelo mundo, tenho um mundo de amigos.

Ricardo Braz - Ricardo Xavier - Sr. Apolo - Anderson Lima - Henzo Viali - Christian - Frans - Martinho - Marina - Adriano - Tiago - Sr. Ronaldo - Maria - Cláudio - Etelvira - Dante Aragon.

Entendi que não estou só, sempre haverá alguém por perto.

Osiel Cabral - Zamilton Meis - Wiler Batista - Monica Marta - Irimar Lino - Fernando Escobar
Rafael e Sheila Lechtaler - Bruno Rafael - Edisa e Família Werneck

Aprendi que não tenho a família perfeita, mas a que tenho cabe direitinho em mim.

Monica Couto - Maxilane Morais - Rhuan Couto - Matheus Couto - Wagner Couto - Jorge Morais

Aprendi que nada pode me derrubar, pois minha força não é deste mundo, minha força vem do alto, vem dos que se foram, dos que olham por mim, vem do CRIADOR.

Geni do Couto - Vanderson Couto

Cheguei a conclusão de que existem muitos lugares lindos, mas nada se compara a beleza do sorriso de quem se ama.

Michelle - Andressa

Quanto maior o sonho, mais tempo terá que ficar acordado para realizá-lo.

Um vídeo para pensar.
http://www.youtube.com/watch?v=_47qrUgzj0o

HOMENAGEM A LEANDRO VELOSO

Obrigado pelas dicas que deixou escrita e por ter me emprestado seu pai e filho, que aonde você estiver continue olhando por todos.

http://www.youtube.com/watch?v=skAHaXkclJY

FIM

quarta-feira, 11 de março de 2009

24º dia de viagem - 26/01/2009

Saímos cedo, logo depois do café da manhã.

Eu tinha avisado minha família que chegaria às 21:00 em casa, com muita chuva colocamos o pé na estrada.

Minha ansiedade era tanta que por diversos momentos quiz sair do carro e empurrar pra ver se chegava mais rápido.

A noite ia se aproximando e meus pensamentos começavam a voltar para minha real vida, tinha planejamentos para concluir e muito trabalho para adiantar, queria parar de pensar nisso mas era impossível, tudo aquilo que deixei pra tras agora estava ficando na minha frente.

Voltei a questionar o que estava fazendo da minha vida e o que eu posso fazer pra me tornar uma pessoa melhor.

"Eu cheguei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo
Minhas malas coloquei no chão
Eu voltei!...

Tudo estava igual
Como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei
E voltei!...

Fui abrindo a porta devagar
Mas deixei a luz
Entrar primeiro
Todo meu passado iluminei
E entrei!...

Meu retrato ainda na parede
Meio amarelado pelo tempo
Como a perguntar
Por onde andei?
E eu falei!...

Sem saber depois de tanto tempo
Se havia alguém a minha espera
Passos indecisos caminhei
E parei!...

Quando vi que dois braços abertos
Me abraçaram como antigamente
Tanto quis dizer e não falei
E chorei!...

Era 21:00 horas em ponto quando o carro parou em frente ao portão, podi ver que minha família estava me esperando, desci do carro e minha filha correu para um abraço forte e com muita saudade, me ajudou a colocar as malas para fora, me despedi do grupo e entrei.

Minha esposa me abraçou e pude notar o quanto estava feliz em me ver, em seguida minha irmã me agarrou e disse: " nunca mais faça isso" e começamos a chorar, um choro de saudades, de vitória, um choro de retorno, logo após veio meus sobrinhos e cunhado para um abraço.

Deitado no chão da sala estava o Scooby, acho que foi um dos que sofreu muito com minha ausência, ele esqueceu a casa cheia e deitou-se em cima dos meus pés, ali ficou até que eu terminasse de contar algumas histórias.


Uma faixa tinha sido colocada na parede da sala junto com algumas fotos antigas e recentes, uma maneira de dizer SEJA BEM VINDO.
Enfim, vamos a rabada.

23º dia de viagem - 25/01/2009

Acordamos abastecemos e seguimos para São Paulo, a idéia era chegar em Araçatuba, mas pegamos uma forte tempestade e acabamos dormindo em uma cidade chamada Valparaíso.

O Almoço foi numa churrascaria em Campo Grande - no Mato Grosso

A beleza do Pantanal nos encantou novamente, raposas, Tatu, Tamanduá e até mesmo uma Ema enorme veio se despedir do nosso grupo, uma cobra enorme atravessar a pista, e para mim fica o recado, "Anderson ensine seus alunos a nos protejer".

Fotos da visita do Wiler a um criadouro de Jacaré.

Chegando a Valparaíso nos hospedamos em um hotel bem barato, e fomos comer Hamburguer na praça. (Começou a vida de pobre!).

Fui dormir

22º dia de viagem - 24/01/2009

Acordamos cedo e não tomamos café. Seguimos para o estacionamento para acertar as contas, colocar as malas no carro e seguir viagem para Brasil.

ULTIMO NASCER DO SOL NA BOLÍVIA

"Brasil
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Ô Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingá
Ô Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...
"

Saimos por volta de 06:30 do estacionamento e colocamos o "pé" na estrada, vamos encarar 210Km de estrada de chão e cascalho minha ansiedade para chegar ao Brasil era muita, a saudade era maior ainda.

As 08:00 da manhã conseguimos chegar ao início da estrada de chão e dai pra lá é só sofrimento e muita poeira.
Que vidinha + ou -


Quando chegamos ao fim da estrada de chão já passava das 14:00 horas ou seja 06:00 horas de estrada de chão.

Abestecer no vilarejo de San José.

Mais quatro horas até a fronteira.

Já com o ponteiro na reserva, conseguimos chegar na Fronteira, uma pena que chegamos tarde e a Imigração fechava às 17:00 e em meu relógio já 05 minutos para às 18:00 horas.

Sem carimbar os passaportes de saída seguimos para a Policia de Fronteira no Brasil, que também não pediu nada, passamos para o Brasil.


Tenho que explicar a alegria que é você estar no seu país, lugar aonde você conhece as regras e o idioma, aonde seu seguro é valido, minha emoção era visível, estava muito feliz em voltar.

MEU CELULAR VOLTOU A FUNCIONAR! hahahaha

Paramos um pouco além da Fronteira para esperar os outros que estavam dando a ultima contribuição para LA POLICÍA da Bolívia, hahahaha.

Corumba, HOTEL, CHURRASCO E CAMA

Liguei para casa a noite e pedi minha esposa para preparar uma rabada, pois estava com saudades de comer rabo. (BOI)

terça-feira, 10 de março de 2009

21º dia de viagem - 23/01/2009

Acordamos cedo e colocamos o pé na estradas.
Na saída do hotel rolou um estresse, pois teriamos que pagar estacionamento e noís achavamos que já estava incluído no preço da hospedagem.

Muita dificuldade em achar combustível, pois estava faltando na cidade, mas achamos no início da descida da Cordilheira.

Naquele dia foi só descida, às 11:00 da manhã o grupo tentou me convencer a parar para almoçar, mas eu tinha pressa, queria chegar logo em Santa Cruz, achei que se parassemos ali estariamos perdendo muito tempo.

Foi tanta descida que a calota do carro do Wiler derreteu e os carros perderam os freios ao mesmo tempo.

14:00 foi quando encontramos um restaurante, o prato era, Bisteca de Boi com Mandioca.

Continuamos a viagem e por volta da 17:00 estavamos em Santa Cruz de La Serra.
Santa Cruz a tarde
Chegando em Santa Cruz estavamos meio perdidos, derrepente um carro se emparelhou ao nosso e começou a buzinar, era um casal de brasileiros que queriam nos cumprimentar, explicamos nossa situaçao e eles nos levaram até a porta do hotel.


Viva! Calor e Muita comida!


Tomei banho e fui correndo para o Picolo, chamei a Maria e ela veio nos atender, perguntei a ela o que tinha de sorvete e ela nos aconselhou um que era maior que minha cabeça, a Monica preferiu uma omelete deliciosa e assim saciamos a nossa fome.

Foto do PICOLO feita da janela do meu quarto


Marquei com meu amigo Wiler de tomar um Ballon de Cervesa com ele para dar um relaxada.

Na porta do hotel conheci o Cláudio, um brasileiro que vive na Bóliva a 10 anos, ele vendi carro-quente na porta do hotel, desse jeito já formou um filho em medicina e está encaminhando outro.

Fui até um restaurante tomar um Ballon de Cervesa com meu amigo Wiler, tomei 2 e voltei para o hotel todo alegrinho.

Hora de dormir e para pegar estrada bem cedo amanhã.

Minha ansiedade de voltar para o Brasil era muito grande.

segunda-feira, 9 de março de 2009

20º dia de viagem - 22/01/2009

O Combinado era sairmos às 08:00 da manhã em direção a Cochabamba já descendo a Cordilheiras.

Acordei às 05:30 da manhã para tomar banho e sair para comprar meus casacos.

Às 06:00 da manhã eu estava deixando o hotel em direção a rua da feira, que fica uma quadra do hotel.

Tanta coisa e tão barato que minha vontade era comprar tudo, mas infelizmente minha grana já estava curta, não daria para comprar muitas coisas.

Segui as fotos e os preços que paguei em reias.

MOCHILA CARGUEIRA - R$ 8,00
CAJADO DE ALUMINIO - R$ 30,00
BLUSA DE LÃ DE ALPACA - R$ 25,00
COLETE - R$ 8,00
CASACO DE COURO - R$ 15,00
CASACO DE COURO FEM. - R$ 17,00
CASACO DE COURO INFANTIL - R$ 8,00

PARKA IMPERMEÁVEL - R$ 20,00
Após as compras fui para o hotel tomar café da manhã, la chegando guardei tudo que tinha comprado e desci para tomar café, após o café acertei minha hospedagem e desci minha mala, às 08:00 como combinado eu estava pronto.

Minha paciência já estava esgotada quando o relógio marcava 15 minutos para meio dia (12:00), tinha a preocupação de sair tarde dos hoteis e não saber o que aguardava a gente no caminho.

Sentei na calçada em frente ao hotel, uma raiva subia em mim de tal forma que me fazia ficar falando o tempo todo a mesma coisa, ficava pensando como as pessoas não se importavam com nada e eu me importava com tudo, eu devia era ter saído e atrasado mais o grupo ainda, para me vingar, mas eu sabia que quanto mais tarde saíssemos mais problemas encontrariamos nas estradas, eu tinha muita preocupação com o grupo, mas as vezes achava que o grupo não se preocupava com ele mesmo. A Monica minha companheira de viagem veio sentar-se na calçada ao meu lado para tentar me fazer compania, ela sabia o quanto eu estava chateado, cansado e afim de seguir viagem.

Não demorou muito para meu amigo Zamilton perceber que eu estava chateado, veio até mim e pediu que tivesse calma, segue então o diálogo que se deu.

- Anderson, fique calmo, num adianta se aborrecer
-Zamilton, eu sei que a culpa não é sua, mas vou falar pra você, não estou aguentando.
CARALHO, QUE BUCETA, DEPOIS EU VOU TER QUE DORMIR NA MERDA DE UM HOTEL E FICAR PASSANDO MAL A NOITE TODA, JÀ ESTOU A 4 HORAS AQUI ESPERANDO VOCÊS, QUE MARCARAM PARA AS 08:00, QUE MERDA, SE EU SOUBESSE TERIA ACORDADO MAIS TARDE E IDO ALMOÇAR NUM BOM RESTAURANTE, AGORA SÓ SAIO DAQUI DEPOIS DA PORRA DO ALMOÇO E VAI TODO MUNDO SE FUDER.

(que me perdoe as pessoas que lerem isso, mas não vou omitir o ocorrido e nem tentar amenizar)

- Meu amigo Zamilton entendeu a minha condição e somente pediu pra que parássemos na estrada para almoçar, caso ao contrário iria prejudicar muito a viagem.

Eram 12:00 quando o ultimo do grupo chegou para sairmos, pedimos um taxista para nos guiar até a saída da cidade e assim se deu essa manhã perdida da minha viagem.

14:00 aproximandamente quando paramos num restaurante de beira de estrada, eu não almocei nada neste dia, estava com tanta raiva que nem pensava em comer.

Começamos novamente a viagem de volta, dessa vez descendo a cordilheiras. Pude observar que no horizonte uma tempestade se aproximava, achei que iriamos enfrentar uma das forte, percebia que as montanhas no horizonte estavam mudando de cor, achei no inicio que era algum tipo de vegetação muita cinza, mas a medida que iamos nos aproximando da tempestade viamos que montanha ia ficando mais branca.

- Pronto, so faltava essa agora, uma tempestade no meio do nada e nessa altura.
- Calma Anderson (dizia o Zamilton)

O Osiel no banco de tras a fotografar o caminho e a vida ia seguindo, e a tempestade aparecendo.

Bom, agora já era! Estavamos no meio de uma tempestade de gelo, granizo, o carro rebolava para um lado e outro e noís com muito medo assistia tudo sem nada poder fazer, derrepente o Zamilton parou o carro e o Wiler parou atras dele, e eu na hora disse que não podiamos parar pois iamos ficar coberto de gelo, tinhamos que continuar, o Zamilton tentava levar o carro pra pista e o carro não obedecia, quando conseguimos voltar para a pista o Wiler estava ainda tentando subir, paramos mais a frente novamente esperando o Wiler e quando esse subiu na pista quem não conseguia sair agora eramos noís, fui assustador, a pista estava ficando cada vez mais grossa de tanto gelo, o para-brisa estava todo cheio de pedras de gelo, as montanhas brancas e a vegetação coberta. Seguir um caminhão foi a melhor alternativa.

Segui as fotos.

A tempestade se aproximando

Começo da tempestade
A pista no início
Começando a ficar ruim
A vegetação vista de longe
Esse pequeno túmulo em cima do morro, mostra locais aonde acidentes com morte aconteceram

Aqui a coisa ficou bem ruim

Bater nessa cerca pode ser fatal
Para-brisa com gelo
O Wiler na estrada

Quem pensa que foi só isso está enganado passando a tempestade teve também o desilzamento que quase atingiu nosso carra, eita vidinha!
Após o deslizamento ainda teve um pneu furado.

Chegamos em Cochabamba por volta das 08:00 da n0ite e ficamos num hotel horroroso, usei a toalha do hotel com pano de chão, o banheiro era entre 2 quartos, ou seja, quando alguém de um quarto ia tomar banho tinha que avisar o pessoal do outro quarto, pois tinha duas portas.

Comi um pacote de biscoite e tomei um pouco de coca-cola que o meu amigo Wiler trouxe pra mim. Fui dormir!

domingo, 8 de março de 2009

19º dia de viagem - 21/01/2009

Saí cedo neste dia para comprar algumas coisas, retornei ao hotel para tomar o café da manhã, às 08:30 como estava combinado saimos para conhecer o monte Chacaltaya


CHACALTAYA

Chacaltaya é um pico da Cordilheira do Andes localizado na Bolívia e que possui 5.421 m de altitude. Está a cerca de 30 km da cidade de La Paz. O acesso à estação é por uma estrada estreita e bem íngreme, e para se chegar à base é necessário vencer um caminho de 200 m construído na década de 1930. É destino turístico de muitas pessoas todo ano, e a estação propícia para se esquiar é, supreendentemente, o verão, quando a neve está em melhores condições para o esporte. É controlado pelo Club Andino Boliviano.



A viagem foi tranquila, o motorista tinha bastante experiencia em dirigir naquela estrada bem estreita e íngrime. O nosso guia Vitor era um homem com pouco mais de 30 anos, traços indígenas e com bastante experiência. Aproveitei o trajeto para saber mais sobre as questões de racismo, politica, e economia da Bolívia.

O Motorista

O guia VITOR
1ª PARADA

Estavamos sentindo que o oxigênio estava ficando escasso, o Vitor sabiamente pediu o motorista para dar uma parada, para que todos pudessem descer e respirar um pouco antes de chegar ao topo, isso serviria para nos ambientar, ficamos ali parados por uns 15 minutos. A vista já era impressionante, ainda não dava pra ver a neve, mas dava pra ver a paisagem e o lago que faz captação de água para La Paz. Resolvemos continuar.

A NEVE

Não tem como descrever a sensação que tive ao ver a neve caíndo pela prmeira vez, olhei para fora do carro e não sabia identificar o que era, pois era muito diferente de tudo que já vi, foi o motorista que me disse que era a neve, meu coração encheu de alegria e nesse momento vieram as lembranças de minha filha, ela vive dizendo que quer conhecer a neve. Foi uma alegria para todos no grupo, podia sentir o brilho nos olhos de todos e os sorrisos estampados na cara, até mesmo os mais fechados com eu não conseguiu disfarçar a emoção. A medida que o carro ia subindo a montanha ia se tornando um grande sorvete branco, e noís iamos voltando a ser crianças.

A paisagem estava mudando
O carro parou um pouco abaixo da estação de esqui, pois a neve estava densa demais para prosseguir, então descemos e fomos comemorar a vitória, risos e gargalhadas se ecoaram pela montanha de gelo que estava ao nossos pés. O guia perguntou quem iria subir até a cabana, poia ainda havia um pequena caminha na neve pra chegar lá, eu, Osiel e Mônica resolvemos fazer a caminhada, no início um pouco complicado, pois me faltava o oxigênio mas depois de alguns minutos conseguir controlar minha respiração, ainda me lembro de ter dito ao guia que não continuaria a caminha pois eu não ia aguentar, meu corarçao estava muito acelarado e uma sensação de náuseas tomava conta de mim, é claro que aquilo seria para mim muito ruim , não chegar até o fim é uma coisa que não conheço, resolvi seguir um pouco mais devagar e me lembrei dos exercício de respiração que aprendi no passado, assim conseguir vencer meus limites.

Segui as fotos para que todos possam admirar um pouco essa obra do Criador.




Depois desse maravilhoso passeio pela neve seguimos para a parte mais baixa da cidade aonde fica o Valle de la Luna, uma formação de erosão causada pelos ventos e pela chuva, que acabam dando formas incríveis ao solo.

Fotos do Valle de la Luna.
Retornamos ao hotel às 16:00 e depois de um banho saí para comprar presentes para meus amigos.
Índio Aymará


TUMI - Deus da Medicina INKA Presépios - Artesanato Aymará
TORITO E MONOLITO TIAHUANACOCruz de Los Andes - Quandro (Aymara)Depois das compras de artesanatos voltei para o hotel para guardar as coisas e a noite fomos para um restaurante cubano.

Não me lembro o nome deste restaurante, mas me lembro bem do estilo, com muitas bandeiras, fotos de cubanos famosos, com um estilo anos 60, o lugar era pequeno mas bem decorado, havia muita gente ali ouvindo música e degustando algumas bebidas cubana, eu me sentia em Cuba, na parede havia assinatura de pessoas que passaram por ali e deixaram uma mensagem, é claro que não podia faltar assinaturas de brasileiros. Fiquei encantado com tudo! Na entrada um sorridente garçon nos indicou a mesa, após estarmos acomodados ele nos perguntou o que gostariamos, eu pedi a ele que trouxesse um café cubano para mim, Mônica perguntou se havia algum tipo de porção para comer bebendo café, o garçon disse que poderia ser mandioca frita, aceitamos e em pouco tempo estavamos tomando café. Após o café resolvi tomar um drink chamado EL MOJITO, que coisa gostosa.

A 4.000 metros acima do nível do mar beber El Mojito, não é uma boa idéia, sobe muito rápido, rs

Voltei para o Hotel, pedi para me acordarem às 05:30 da madruga e fui para o quarto dormir.