quarta-feira, 4 de março de 2009

16º dia de viagem - 18/01/2009

A noite não foi boa, não cosengui dormir direito, acho que um pouco de ansiedade misturada com saudades de casa.

Como sempre acontecia, fui para minha higiene pessoal, o hotel Adelas não é um grande hotel, fica as margens do Rio Sagrado dos Incas e a impressão que tive, é que as águas iria levá-lo, bom o banho não foi muito bom, o banheiro era um pouco desconfortável e a água não era muito quente, mas pelo preço até que estava bom.

Café da manhã às 06:00 , em seguida fomos para o ponto de onibus que nos levaria até as portas de Machu Picchu.

O guia nos esperava as 08:00 e ficariamos com ele até às 10:00, depois disso teriamos o resto do dia pra visitar e conhecer o que quisessemos.

Quando chegamos a Machu Picchu encontramos uma chuva com ventos fortes e muita neblina, não sei chorava ou se ria, a Mônica quase foi levada pelo vento, tivemos um problema com um dos componentes do grupo, para protege-lo(a) não vou citar nome, mas posso dizer que um pânico muito grande tomou conta dele(a).

Minha impressão sobre Machu Picchu:

Um lugar sagrado para muitos, eu ainda num sei bem o que significa para mim, mas com certeza um lugar encantador.

Segui algumas fotos!




Por volta de 12:00 fomos até o escritório do parque para carimbar nossos passaportes e voltamos para Aguas Calientes para almoçarmos e esperar pelo trem de volta para Cuzco.


A volta também teve seu estresse!

Não podia ser diferente.

Como tivemos que trocar as passagens para uma nova data alguns problemas vieram juntos e a coisa ficou da seguinte forma:

  • 6 pessoas do grupo iriam de trem de Aguas Caliente até Cuzco, trem comum, saída para às 17:00;
  • 2 pessoas iriam de Aguas Caliente para Ollantaytambo e de lá pegariam um taxi até Cuzco, saída do trem 19:00, trem de luxo, com vista panôramica (pra que isso se o retorno seria a noite?).

Adivinha quem que teria que ficar até as 19:00 esperando o trem?

Se você disse Anderson, acertou em cheio!

Eram só 14:00, eu tinha que pegar o trem das 19:00, ou seja, 5 horas na praça esperando o trem.

Acabei dormindo na praça de tão cansado, quando finalmente chegou a hora do embarque dos 6 primeiros os acompanhei até estação, na hora da despedida uma supresa...

... Puta que pariu!!! Minha passagem estava com o nº do passaporte errado, e a porra da empresa de trem confere tudo pra não ter cambista, que merda!!!

Informei o problema ao grupo e conferimos todas as passagens e somente duas apresentava esse problema, a minha (pra viariar) e a da esposa do Wiler.

Falei com o grupo pra seguir viagem e disse que se algo desse errado no trem eu dormiria ali mesmo, e no dia seguinte o Sr. Aplo resolveria tudo de algum jeito.

Juro, meu coração disparou, não tive paz, estava em uma angustia total, pois além do vexame ainda teria que arrumar um canto pra dormir, pensei mil coisas. O relogio parecia ter parado no tempo, a porra da hora num passava, fui contando os minutos, até que veio a primeira chamada para o trem.

1ª Conferencia - serve para entrar na estação
O guarda olhou a passagem mas não olhou o passaporte.

2ª Conferencia - Serve para entrar na plataforma
O funcionário olhou a passagem mas não olhou o passaporte

3ª Conferencia - Para entrar no vagão
O funcionário pediu o passaporte, Puta que Pariu, novamente!
Comecei a perguntar ao funcionário no meu idioma se meu vagão era aquele mesmo, e se ele podia me dizer aonde ficava meu assento, tudo isso na tentativa de destraí-lo para que não prestasse à atenção no erro da minha passagem, uffa (respeirei aliviádo) ele logo me despachou sem olhar os nº do passaporte. Essa foi por pouco.

Segue a viagem.

Como era um trem de luxo, podia se observar as estrelas iluminando o céu de Machu Picchu, tinha uma vista previlegiada! É claro que eu preferia estar com meus amigos no outro trem, mas não tinha muito do que reclamar, nos foi servido um bom lanche, com sanduiche e refrigerante, claro que isso já estava pago no valor do bilhete.

Dentro do trem, sem nenhuma câmera apontada pra mim, pude me recolher e enfrentar meus inimigos internos.

Chegamos às 20:30 em Ollantaytambo, encontramos uma (mulher) taxista que nos levaria a Cuzco.

Mais uma merda!!!

A mulher não sabia dirigir, estava com dor de barriga e o taxi era muito desconfortável.

Em um taxi branco e muito velho, seguiamos em direção a Cuzco, em alta velocidade, de faróis alto e ultrapassando nas curvas colocava mais uma vez minha vida em risco.

Além disse ela parou algumas vezes para cagar... Isso mesmo, cagar.

A primeira vez que parou eu olhei pra tras e vi a mulher tirando as calças, achei que ela fosse fazer xixi, mas quando ela voltou para o taxi, disse.

- Amigo, estoy muy male! (e batia na barriga)

O pior, ela não se limpava! Ela não levava papel! somente levantava a calça e entrava no taxi.

QUE MERDA!

Chegamos a Cuzco às 23:00, caminhamos um pouco até o hotel e enfim acabou o dia.

Eu ainda estava me questionando o que estava fazendo.



"Cada fracasso supõe um capítulo a mais na história da nossa vida e uma lição que nos ajuda a crescer. Não desanime com os fracassos. Aprenda com eles, e siga em frente."








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