segunda-feira, 9 de março de 2009

20º dia de viagem - 22/01/2009

O Combinado era sairmos às 08:00 da manhã em direção a Cochabamba já descendo a Cordilheiras.

Acordei às 05:30 da manhã para tomar banho e sair para comprar meus casacos.

Às 06:00 da manhã eu estava deixando o hotel em direção a rua da feira, que fica uma quadra do hotel.

Tanta coisa e tão barato que minha vontade era comprar tudo, mas infelizmente minha grana já estava curta, não daria para comprar muitas coisas.

Segui as fotos e os preços que paguei em reias.

MOCHILA CARGUEIRA - R$ 8,00
CAJADO DE ALUMINIO - R$ 30,00
BLUSA DE LÃ DE ALPACA - R$ 25,00
COLETE - R$ 8,00
CASACO DE COURO - R$ 15,00
CASACO DE COURO FEM. - R$ 17,00
CASACO DE COURO INFANTIL - R$ 8,00

PARKA IMPERMEÁVEL - R$ 20,00
Após as compras fui para o hotel tomar café da manhã, la chegando guardei tudo que tinha comprado e desci para tomar café, após o café acertei minha hospedagem e desci minha mala, às 08:00 como combinado eu estava pronto.

Minha paciência já estava esgotada quando o relógio marcava 15 minutos para meio dia (12:00), tinha a preocupação de sair tarde dos hoteis e não saber o que aguardava a gente no caminho.

Sentei na calçada em frente ao hotel, uma raiva subia em mim de tal forma que me fazia ficar falando o tempo todo a mesma coisa, ficava pensando como as pessoas não se importavam com nada e eu me importava com tudo, eu devia era ter saído e atrasado mais o grupo ainda, para me vingar, mas eu sabia que quanto mais tarde saíssemos mais problemas encontrariamos nas estradas, eu tinha muita preocupação com o grupo, mas as vezes achava que o grupo não se preocupava com ele mesmo. A Monica minha companheira de viagem veio sentar-se na calçada ao meu lado para tentar me fazer compania, ela sabia o quanto eu estava chateado, cansado e afim de seguir viagem.

Não demorou muito para meu amigo Zamilton perceber que eu estava chateado, veio até mim e pediu que tivesse calma, segue então o diálogo que se deu.

- Anderson, fique calmo, num adianta se aborrecer
-Zamilton, eu sei que a culpa não é sua, mas vou falar pra você, não estou aguentando.
CARALHO, QUE BUCETA, DEPOIS EU VOU TER QUE DORMIR NA MERDA DE UM HOTEL E FICAR PASSANDO MAL A NOITE TODA, JÀ ESTOU A 4 HORAS AQUI ESPERANDO VOCÊS, QUE MARCARAM PARA AS 08:00, QUE MERDA, SE EU SOUBESSE TERIA ACORDADO MAIS TARDE E IDO ALMOÇAR NUM BOM RESTAURANTE, AGORA SÓ SAIO DAQUI DEPOIS DA PORRA DO ALMOÇO E VAI TODO MUNDO SE FUDER.

(que me perdoe as pessoas que lerem isso, mas não vou omitir o ocorrido e nem tentar amenizar)

- Meu amigo Zamilton entendeu a minha condição e somente pediu pra que parássemos na estrada para almoçar, caso ao contrário iria prejudicar muito a viagem.

Eram 12:00 quando o ultimo do grupo chegou para sairmos, pedimos um taxista para nos guiar até a saída da cidade e assim se deu essa manhã perdida da minha viagem.

14:00 aproximandamente quando paramos num restaurante de beira de estrada, eu não almocei nada neste dia, estava com tanta raiva que nem pensava em comer.

Começamos novamente a viagem de volta, dessa vez descendo a cordilheiras. Pude observar que no horizonte uma tempestade se aproximava, achei que iriamos enfrentar uma das forte, percebia que as montanhas no horizonte estavam mudando de cor, achei no inicio que era algum tipo de vegetação muita cinza, mas a medida que iamos nos aproximando da tempestade viamos que montanha ia ficando mais branca.

- Pronto, so faltava essa agora, uma tempestade no meio do nada e nessa altura.
- Calma Anderson (dizia o Zamilton)

O Osiel no banco de tras a fotografar o caminho e a vida ia seguindo, e a tempestade aparecendo.

Bom, agora já era! Estavamos no meio de uma tempestade de gelo, granizo, o carro rebolava para um lado e outro e noís com muito medo assistia tudo sem nada poder fazer, derrepente o Zamilton parou o carro e o Wiler parou atras dele, e eu na hora disse que não podiamos parar pois iamos ficar coberto de gelo, tinhamos que continuar, o Zamilton tentava levar o carro pra pista e o carro não obedecia, quando conseguimos voltar para a pista o Wiler estava ainda tentando subir, paramos mais a frente novamente esperando o Wiler e quando esse subiu na pista quem não conseguia sair agora eramos noís, fui assustador, a pista estava ficando cada vez mais grossa de tanto gelo, o para-brisa estava todo cheio de pedras de gelo, as montanhas brancas e a vegetação coberta. Seguir um caminhão foi a melhor alternativa.

Segui as fotos.

A tempestade se aproximando

Começo da tempestade
A pista no início
Começando a ficar ruim
A vegetação vista de longe
Esse pequeno túmulo em cima do morro, mostra locais aonde acidentes com morte aconteceram

Aqui a coisa ficou bem ruim

Bater nessa cerca pode ser fatal
Para-brisa com gelo
O Wiler na estrada

Quem pensa que foi só isso está enganado passando a tempestade teve também o desilzamento que quase atingiu nosso carra, eita vidinha!
Após o deslizamento ainda teve um pneu furado.

Chegamos em Cochabamba por volta das 08:00 da n0ite e ficamos num hotel horroroso, usei a toalha do hotel com pano de chão, o banheiro era entre 2 quartos, ou seja, quando alguém de um quarto ia tomar banho tinha que avisar o pessoal do outro quarto, pois tinha duas portas.

Comi um pacote de biscoite e tomei um pouco de coca-cola que o meu amigo Wiler trouxe pra mim. Fui dormir!

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