5º dia de viagem - 07/01/2009

O café da manhã era servido até as 08:30, levantei, fiz minha higiene e segui para as ruas para conhecer o lugar, pela primeira vez na Bolívia.

Santa Cruz de La Sierra – Primeira Impressão

Santa Cruz na minha primeira visão era um lugar, feio e muito pobre, tinha muitos índios nas calçadas comendo algo estranho e vendendo coisas mais estranhas ainda! Continuei minha caminhada e vi um monte de carne exposta nas calçadas, sem a menor condição de higiene, fiquei enjoado e pensei que seria difícil a hora do almoço, mas continuei, rodei todo o quarteirão do hotel e pude observar que o trânsito era caótico, sem sinalização, semáforo e guardas.

Santa Cruz de La Sierra – Segunda Impressão.

Santa Cruz de La Sierra, cidade bem estruturada e melhor fonte de impostos do governo da Bolívia, um verdadeiro desfile de caros luxuosos, os moradores sempre acolhedores e os melhores restaurantes da viagem.

Depois da minha caminhada segui para o café da manhã no hotel e logo após o café fiquei conversando com o recepcionista sobre a Autonomia de Santa Cruz, foi então que entendi que Santa Cruz é uma cidade para ricos, achei que havia certo grau de pré-conceito espalhado pela cidade, mas enfim vamos continuar.

A vontade de seguir viagem não nos deixava olhar muito para a cidade, parecia que não era um lugar bom pra se ficar então resolvemos partir por volta das 10:00 da manhã, ao sair do hotel um acidente de trânsito muda nossos planos, achei nesse momento pela 1º vez na viagem que teríamos que voltar dali. Depois disso tivemos que esperar em Santa Cruz até que o carro ficasse pronto para seguirmos viagem, o carro estaria pronto no dia seguinte as 17:00 horas, então seria mais 2 noite no mínimo aqui em Santa Cruz.

Obs: Não vou relatar detalhes do acidente, pois não é a intenção do blog, nem mesmo vou falar de valores.

DICAS:

• Ao chegar a Santa Cruz com um carro, procure fazer um seguro chamado SOAT no mesmo dia, no valor de US$12,00 dolares válido por um ano.
  
• Evite andar com seu carro, utilize serviço de taxi que não é caro. B$10 Bolivianos para ir a algum lugar dentro da cidade.
  

Logo após tudo resolvido o grupo me encarregou de arrumar hospedagem mais barata e foi ai que encontrei o AMAZONAS HOTEL, no princípio achei que poderia ser um lugar ruim, mas descobrir que não. Depois da bagagem no hotel, fui para esquina esperar alguns amigos que estavam resolvendo as coisas do carro, ali fiquei parado por quase 2 horas, foi quando parei para pensar na loucura que estava acontecendo, tive vontade de chorar pela 1º vez.

Hotel AMAZONA: Calle Junin con 21 de Mayo – B$ 45,00 a diária sem café.

A noite convidei meu amigo Willer para um Ballon de Cervesa, 750ml da pura cerveja, e foi daí pra frente que comecei a me encantar com Santa Cruz. No restaurante PÍCOLO eu conheci a Maria, uma nordestina que vive lá a 10 anos e que trabalha nesse restaurante, com ela pedi os pratos ficou mais fácil, no hotel conheci o Sr. Ronaldo, um boliviano que morou no Brasil e falava português, e que tornou nossa vida em Santa Cruz mais divertida e mais simples, assim depois de um maravilhoso jantar eu fui dormir, ufaaaaaaaa... não falei que seria muito mais difícil esse dia.

RESTAURANTE PÍCOLO: Em frente ao Hotel Amazonas

Taxi do Sr. Ronaldo a serviço do Hotel Amazonas

Ainda bem que aconteceu o acidente se não eu teria passado direto sem conhecer essa cidade.

Meus agradecimentos:

Maria - Gaçonete de Pícolo

Sr. Ronaldo - Taxista do Hotel

Riveiro - Agente da Aduana Boliviana

"Anjos do caminho"

Até a próxima postagem.