Tomei meu banho às 05:30 da manhã com uma temperaruta de 5º graus do lado de fora do hotel, mas eu não podia perder a oportunidade de comprar algo para me proteger do frio, já que essa era minha inteção desde da saída daqui. Fui circular pelas ruas na compania da Monica enquanto o restante do grupo dormia a vontade, eu sabia que precisa estar no hotel no máximo até as 07:30 para tomar café e arrumar minha bagagem, pois teriamos que viajar muito para chegar ao próximo destino, me adiantei o máximo na feira e consegui comprar uma PARKA, ou se preferir um abrigo, o custo era quase inacreditável, paguei B$60,00 bolivianos que para mim sairia a R$20,00, comprei toca (chunho) e luvas (guantes), bom agora o frio poderia vir. Adorei o abrigo.
Voltei para o hotel e tomei meu café da manhã, logo apos fui para o quarto e arrumei minhas malas, fiquei a disposição do grupo que com certeza sairia tarde novamente.
Aprovetei para pegar informações com a recepcionista do hotel sobre qual o melhor caminho para Puno/Peru, ela disse que por um lugar chamado Desaguadeiro seria mais rápido, cerca de 02:00, e por copacabana seria umas 04:00. Bom depois do atraso de sempre a galera estava pronta pra seguir viagem, seguimos em direção à Desaguadeiro (cidade peruana de fronteira), mas o destino tinha traçado outros planos, pegamos o caminho errado e acabamos parando em Copacabana, as margens do Titicaca, Lago sagrado dos Inkas, atravessamos o lago com os carro numa balsa, essa parte da viagem encheu meu coração de alegria, pois estava diante do lago navegável mais alto do mundo, e lindo, muito lindo.
Após atravessar seguimos para a Fronteira.
Vamos deixar uma informação aqui: Por Copacabana seria somente 02:00 horas de La Paz.
Entregamos nossos passaporte para carimbar a saída da Bolivia e entragemos os documentos dos carros, mas como era de se esperar a polica boliviana queria mais dinheiro, ou seja, la contribuicion para la policía, alegamos não ter mais dinheiro e acabamos conseguindo nos safar dessa.
Uma foto linda! Essa criança na fronteira.
Seguimos para a imigração peruana para carimbar entrada no Peru, ao entrar vimos que estavamos em outro mundo, tão perto e tão distante, carimbados os passaportes fomos resolver documentação de entrada dos carros, o Policial que nos atendeu foi muito solícito, resolvemos nossos problemas e seguimos para Ayaviri.
Bom, não é tão simples assim, os motorista estavam cansados quando anoiteceu e sem disosição para continuar, resolveram parar em Juliaca, uma cidade que fica a 100Km de Ayaviri.
A pior noite da viagem... Juliaca fica a uns 4000 metros de altitude, nos paramos num hotel tão sujo que tive que usar minha jaqueta como fronha para poder dormir, pois o travesseiro estava horrível, o banheiro também era horrível, na verdade a cidade era horrível.
Bom, não é tão simples assim, os motorista estavam cansados quando anoiteceu e sem disosição para continuar, resolveram parar em Juliaca, uma cidade que fica a 100Km de Ayaviri.
A pior noite da viagem... Juliaca fica a uns 4000 metros de altitude, nos paramos num hotel tão sujo que tive que usar minha jaqueta como fronha para poder dormir, pois o travesseiro estava horrível, o banheiro também era horrível, na verdade a cidade era horrível.
Não tinhamos almoçado e eu estava com fome, Monica, Osiel e Eu tinhamos um pão de forma do início da viagem e resolvemos comer pão puro e tomar leite em pó dissolvido em água mineral.
PIOR NOITE DA VIAGEM.
Na madrugada comecei a sentir dores na coluna, fui ao banheiro e vi meu nariz com sagramento, tomei um remédio para dor e neste momento senti o frio, um frio que não era só do clima, mas um frio de solidão, uma coisa inexplicável, um vazio na minha alma, bom... Peguei as cobertas e forrei no chão, não havia nada que pudesse fazer, sabia que se chama-se alguém passaria ser motivo de gozação pelo resto da minha vida, tive medo sozinho e chorei, Deitado no chão, todo vestido, com um lenço na boca para evitar o ressecamento da minha garganta, tentei dormir, o ar não entrava nas narinas, o lenço mantinha o ar quente na minha boca e foi assim, na pior noite da minha viagem que me senti. Fiquei triste pois sabia que se tivessemos saindo cedo de La Paz, teria dormido numa pensão quentinha e com pessoas confiáveis. A vida continua... e a viagem também.
DICAS:
- Jamais saia tarde de La Paz em direção a Ayaviri.
- Passe sempre por Copacabana e de preferencia passe uns 2 dias lá.
- Nunca pare em Puno / Juliaca / Ilave, pare somente em Ayaviri ou vá direto para Cuzco.
Valores:
- Hotel Cruz de Los Andes - Diária U$10,00 quarto compartilhado, com café da manhã e banheiro privado.
- Atravessar os carros pelo Titicaca - B$ 35,00 por carro.
- Levar o seguro obrigatório do Carro para America do Sul (Exigência Peruana).
Discordo quanto a Puno, pois não paramos lá, além de termos cruzado a cidade à noite e com chuva. Lendo os relatos do Leandro, e de outras pessoas, parece ser um local bem interessante e com muitas opções de passeios, inclusive as saídas para as ilhas flutuantes. Eu sugiro que quem for por lá, procure chegar cedo e aproveitar o que a cidade possa oferecer. Zamilton.
ResponderExcluirDiscordo quanto a Puno, pois passamos por lá à noite e com chuva. Acredito que seja uma cidade com muitos atrativos, onde há inclusive os passeios às ilhas flutuantes. Sugiro que quem por lá passe que procure chegar cedo e aproveitar o que o local possa oferecer. Zamilton
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